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Festival de Música e Cinema da Mata

A primeira edição do Festival de Música e Cinema da Mata foi realizada online na internet de 16 a 20 de maio, atraindo um grande público de Minas Gerais, de outras regiões do país e também do exterior.

Ricardo Itaborahy foto 01

Durante o período de realização do evento, o público teve acesso às mostras de filmes, participou dos fóruns temáticos e se deleitou com as apresentações musicais. Toda a programação foi disponibilizada gratuitamente nos sites do Projeto Cidade da Música, da Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno, e do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais.                                                                                                   

“O Festival é palco do encontro e intercâmbio de profissionais da música e do audiovisual da nossa região e de outras do país, fechando assim, super bem, o primeiro ciclo de vida do Projeto Cidade da Música, lançado em 2020. O Festival integra um conjunto de ações que reúne muitos parceiros, público e privados, em torno da ideia de uma economia criativa e turismo cultural para São João Nepomuceno e região”, afirma Ricardo Itaboray, que além de Secretário de Governo, é um músico excepcional e um dos idealizadores do projeto CIDADE DA MÚSICA.

CENA MUSICAL

Um show especial do cantor, compositor e multi-instrumentista Emmerson Nogueira marcou a abertura do Festival. Como um dos principais embaixadores do projeto CIDADE DA MÚSICA, junto a um grande público celebrou o aniversário da cidade de São João Nepomuceno.

Dia 16: show de EMMERSON NOGUEIRA

Emmerson Nogueira

Ao longo do Festival a diversidade da cena musical de São João Nepomuceno foi representada por mais quatro apresentações.

Dia 17: com o grupo SERESTEIROS AO LUAR

Seresteiros ao Luar
Erica Alves

Dia 18, com a cantora ÉRICA ALVES         

Dia 19 foi a vez da banda BIG MONSTER BLUES BAND

Big Monster Band

No dia 20, a BANDA PEDRA RELÓGIO encerrou o Festival.

Banda pedra Relógio
Aldo Torres foto

“No Festival, a cidade ganhou também de presente um novo centro cultural. Todos os shows foram gravados na antiga estação ferroviária de São João Nepomuceno, que agora restaurada passa a ser sede do Museu, da Biblioteca e da Fundação Municipal de Cultura”, comemora Aldo Torres, que além de Diretor de Cultura da Prefeitura local, teve como exímio guitarrista uma excelente participação no show de Emmerson Nogueira na noite de abertura.

CENA AUDIOVISUAL

Na programação, quatro Mostras Audiovisuais temáticas exibiram 20 obras audiovisuais de realização recente, entre filmes de ficção, documentários e experimentais que exploram novas linguagens e relações interculturais em suas narrativas.

As Cinebiografias abordaram a trajetória de quatro grandes mestres da música brasileira, que se destacaram ao trazer elementos de nossa ancestralidade africana em seu repertório: “Clementina”, sobre Clementina de Jesus, filme de Ana Rieper; “Dorivando Saravá, o preto que virou mar”, sobre Dorival Caymmi, filme de Henrique Dantas; “My Name is Now”, sobre Elza Soares, filme de Elizabete Martins; e “O Samba é Meu Dom”, sobre Wilson das Neves, filme de Cristiano Abud.

Fest Mus Cinema - Cinebiografias

Em Transsonoridades, quatro documentários autorais e transversais experimentam o diálogo não convencional entre imagem e som, tendo a performance como fio condutor da narrativa: “Abjetas 288″, de Julia da Costa e Renata Mourão;  “Naticorda“, de Taciano Valério; “UN”, de bella e Sergio Mekler; “Free Seat Brasil” e Free Seat Brasil – Histórias”, ambos de Ardalan Aram. No debate foram destacados a complementaridade entre imagem e som nessas obras, e nas escolhas para buscar dar o mesmo peso para o ver e o ouvir.

Fest Mus Cinema - Transsonoridadses

Na Mostra Duetos, diálogos interculturais revelam ao público os diversos brasis dentro do Brasil, da Festa do Boi na periferia de Maceió ao velório carnavalesco do Alfredinho em um bar do Rio de Janeiro: “Contos de Origem”, de Brenda Zacharias, Chico Sales, Gislene Nogueira, Marcella Ferrari e Paulina Meza; “Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!” , de Ninho Moraes; “Nas Quebradas do Boi” , de Igor Machado; “Vai Manter a Tradição – O Samba em Juiz de Fora”, de Carlos Fernando Cunha; “Viva Alfredinho !”, de Roberto Berliner.

Fest Mus Cinema - Duetos

E ainda a Mostra Pérolas, que exibiu cinco documentários destacados pelo curador do Festival, Marcos Pimentel, como ‘preciosidades’. Integraram essa mostra: “13 horas”, de Marco Chagas, “De quando em vez”, de Jader Barreto e Rafaella Lima, “No tempo de Miltinho”, de André Weller, “Quando elas cantam”, de Maria Fanchin e “Vou rifar meu coração”, de Ana Rieper.

Fest Mus Cinema - Pérolas

“Neste festival, procuramos unir duas paixões do público consumidor de arte e cultura: a música e o cinema, dois setores que se destacam dentro da economia criativa e que geram emprego e renda para um grande número de pessoas. Fomos atrás de filmes sobre músicos, cantores, compositores, ritmistas e estilos musicais, além de obras que se dedicassem à experimentação sonora, derrubando fronteiras e construindo diálogos criativos entre a música e o audiovisual”, comenta Marcos Pimentel, documentarista, gestor do Polo Audiovisual da Zona da Mata MG e curador das mostras do Festival.

Marcos Pimentel

No Fórum Audiovisual do Festival, cada mostra foi seguida de debate com os diretores dos filmes. Os participantes destacaram a questão da ancestralidade presente em diversas obras, com temas ligados às nossas origens, à negritude, à religião e às experiências afetivas, culturais e sociais dos nossos antepassados. Os filmes que abordaram manifestações típicas regionais chamaram a atenção pelo seu diálogo com o universal, e por sua habilidade de se comunicar com o mundo todo.

Beth Martins e Elza Soares

A ideia de que Música e Cinema podem e devem andar juntos prevaleceu em todas as conversas: “A música é o transe da vida. No cinema, ela é a base. A música garante narrativa, os climas, o ritmo, a própria expansão da imagem. Junto com a imagem, a música tem lugar libertador. Música cura e, na pandemia, isso tem ficado muito claro”, comentou a diretora mineira Elisabete Martins, realizadora de “My names is now”, documentário sobre Elza Soares.

O FESTIVAL MÚSICA E CINEMA DA MATA é uma iniciativa do Instituto Cidade de Cataguases com recursos da LEI ALDIR BLANC, realizado com a Prefeitura Municipal de São Nepomuceno, Secretaria de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais e Governo Federal.

O evento integra as ações do Projeto CIDADE DA MÚSICA que reúne profissionais dos setores da música e do audiovisual da região, com a parceria de diversas instituições, em especial, a APOLO – Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, Instituto Fábrica do Futuro, SEBRAE, Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e o Grupo ENERGISA.

Assista aos Fóruns Temáticos das Mostras:

CINEBIOGRAFIAS

Fórum Cinebiografias

TRANSSONORIDADES

Fórum Duetos

DUETOS

Fórum Duetos

PÉROLAS

Fórum Pérolas
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